A ciência do Carnaval estuda os fenômenos aparentemente imprevisíveis, na busca de padrões escondidos e de leis simples que regem os comportamentos complexos. Este estudo só se tornou efetivamente plausível a partir da década de 60, quando os computadores começaram a possuir capacidade gráfica e de processamento razoáveis, dando aos estudiosos o poder de descobrir respostas para as questões fundamentais do comportamento dos foliões, de maneira geral, que antes estavam obscuras.
 
Hoje é consenso admitir dois padrões de foliões. O primeiro é o folião-linear, representado por cidadãos que se comportam relativamente bem, dentro de certos limites, deixando de lado alguns fatores de influência complexos, agindo apenas dentro de uma pseudo-realidade.
 
O segundo padrão é o chamado folião-não-linear, e neste, a simples investigação convencional não consegue dar respostas exatas, pois as variáveis de influência, além de em maior número, não respondem de forma organizada às suas variações.
 
A maioria dos carnavalescos são não-lineares: o clima, a dinâmica de populações, os gases e os líquidos, etc, influenciam seu comportamento para além de qualquer expectativa racional.
Quanto maior a desordem de um sistema, maior a sua entropia, e quanto maior a entropia, maior a desordem, isto se sucedendo num vaivém frenético, num crescendo de ritmo irresistível, vai, pouco a pouco adquirindo substância. A este devir substancial chama-se Carnaval.
 
O FONTE DO SABER quer saber que tipo de folião você é?

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